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Como superar a depressão após a Copa   Leave a comment

DepressaoCopaAs chances de o Brasil conquistar a Copa do Mundo de 2014  com a triste derrota da seleção para a Alemanha por 7 a 1. Foi um evento muito frustrante diante da grande expectativa que se tinha com seleção brasileira, auto-estima nacional e esperanças idealizadas de dias melhores.

A Copa do Mundo acabou. Assim, algumas pessoas, passaram a ter problemas físicos e mentais, como desânimo, apatia, cansaço, dificuldade para dormir, sentimentos de desesperança com o futuro e dores musculares. Trata-se de sintomas típicos de quem se entregou emocionalmente a um evento que chegou ao fim de forma extremamente desapontada: é a depressão pós-Copa.

As pessoas mais vulneráveis são aquelas que se envolveram de forma muito intensa com a competição, que mudaram radicalmente sua rotina por causa do evento ou que são mais ansiosas normalmente. Além disso, o sentimento compartilhado de nacionalismo do brasileiro aliviou as dores das dificuldades pessoas e dos graves problemas que nossa sociedade enfrenta.

O estresse negativo e o positivo têm efeitos fisiológicos semelhantes: elevam a produção de hormônios como adrenalina e cortisol, que podem aumentar a pressão arterial e acelerar os batimentos cardíacos. Derrotas e grandes frustrações intensificam esses efeitos. Com isso, algumas pessoas podem demorar mais para se recuperar pois continuam a produzir esses hormônios.

A mudança de expectativa, antes positiva, pode se transformar em tristeza, ansiedade ou até depressão, e as pessoas precisam trabalhar esse sentimento de perda.

O encerramento da Copa do Mundo pode abalar o emocional dos torcedores por dois motivos.

Primeiro pelo fato de toda a euforia e novidade trazida pela Copa do Mundo chegar ao fim, e a rotina das pessoas voltar a ser como antes. Pode acometer, sobretudo, pessoas que não são emocionalmente estimuladas, cuja vida se resume ao trabalho ou que não costumam socializar com amigos — mas que, com o Mundial, mudaram esses comportamentos. Elas tentam preencher o vazio que vem com o fim do evento com o uso de medicamentos, consumo de bebida alcoólica ou ingestão excessiva de alimentos calóricos.

O segundo motivo pelo qual o fim da Copa do Mundo pode ter efeitos negativos é o fato das pessoas controlarem suas emoções para que consigam assistir às partidas e torcer pela sua seleção. Em situações como essas, é comum que todos os problemas relacionados à tensão e ao stress apareçam depois que o evento acaba — o que caracteriza a síndrome do ‘let down’. Pode acontecer, por exemplo, após um dia de trabalho muito intenso ou depois que uma pessoa acaba de organizar o seu casamento. A pessoa precisa controlar as suas emoções para concluir sua tarefa e, quando ela acaba, é como se descarregasse toda a ansiedade e tensão que sentiu, com dores musculares, nas costas e de cabeça, além de cansaço excessivo, são sintomas dessas situações.

Como superar

Algumas medidas são importantes para preencher esse sentimento de vazio que permanece depois da Copa ou qualquer outro evento muito frustrante

As pessoas devem reavaliar suas rotinas. Devem se esforçar mais para se encontrar com os amigos e familiares. Também devem cultivar interesse por outras atividades além do trabalho e iniciar a prática de atividades física. Aquelas que se interessaram por futebol apenas images-4agora podem passar a acompanhar outros campeonatos, ou então a praticar uma atividade física. Criar novos passatempos também é recomendado. Evitar continuar o uso de bebidas alcoólicas e mudar a dieta para alimentos mais naturais e nutritivos vai ajudar muito a equilibrar a vida e as emoções.

Caso os sintomas de ansiedade e depressão passem a incomodar muito, é hora de pensar em procurar ajuda profissional para aliviar as tensões, superar a depressão e ter uma vida mais rica e satisfatória.

Publicado 21 de julho de 2014 por Dr. Tarcio Carvalho em Ansiedade, Depressão

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Uso de álcool para aliviar ansiedade e “baixo-astral” leva à dependência   Leave a comment

ansiedad1Consumir álcool para "afogar as mágoas" e aliviar o estresse pode ser uma porta de entrada para o alcoolismo p ara pessoa com sintomas de ansiedade. Pessoas com problemas como transtorno de pânico ou fobias são especialmente vulneráveis a esse fator de risco.

Pacientes que praticavam o consumo "terapêutico" de bebidas alcoólicas (ou de qualquer outro tipo de droga) contra a ansiedade aumentaram de três a seis vezes o risco de dependência. Estudos sugerem que 15,9% dos diagnósticos incidentes de transtornos do álcool nessa população podem ser atribuídos à automedicação com álcool.

A dependência de álcool ou outras drogas atuam contra a melhora de sintomas de ansiedade a longo prazo. Agem apenas de forma paliativa e circunstancial. Dessa forma, cria-se um círculo vicioso e a automedicação com alcool tem ainda tendência a se tornar vício.

O abuso de álcool e drogas é particularmente alto como fator de risco para um tipo específico de transtornos de ansiedade: a fobia social.

O transtorno de ansiedade acompanhado de dependência também é mais difícil de tratar, porque a abstinência pode provocar uma intensificação dos sintomas que são típicos da ansiedade.

docexam(4)Ao identificar um comportamento real ou potencial de automedicação com álcool, os médicos, pacientes e familiates podem trabalhar para prevenir o surgimento simultâneo da ansiedade ligada ao alcoolismo nesses pacientes.

O ideal é a pessoa com muita ansiedade procurar ajuda profissional, passando por um bom psiquiatra. A partir de então, pode utilizar de várias estratégias em combinação com o tratamento médico para aliviar a ansiedade, como caminhadas, meditação, relaxamento, exercícios de respiração, yoga, etc.

Publicado 12 de agosto de 2011 por Dr. Tarcio Carvalho em Ansiedade, álcool

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Exercícios e bem-estar   1 comment

ExercrO exercício libera produtos químicos no cérebro que faz a pessoa sentir-se bem. O exercício regular pode aumentar a auto-estima e ajudar a se concentrar, dormir, viver e sentir-se melhor.
O exercício também mantém o cérebro e organismo saudáveis​​.
Exercirtar-se não significa apenas fazer academia. Passeios na praia, parque, jardinagem ou em casa também o tornam mais ativo.
A maioria das pessoas deve fazer o exercício cerca de 30 minutos, pelo menos, cinco dias por semana.
Tente fazer atividade física que você goste, em quantidade leve a modereada, em uma parte do seu dia que você se sinta bem.
Depois de algumas semana a pessoa já percebe aumento da confiança. É como provar a se mesmo que pode fazer as coisas, superar dificuldades. Além disso, melhora o controle do peso, da ansiedade e da depressão e, o melhor de tudo, a vida fica mais divertida.

Publicado 7 de junho de 2011 por Dr. Tarcio Carvalho em Ansiedade, Depressão, Exercício

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